

Dificil é arrumar papéis, pelo menos para mim.
Recentemente tentei organizar os meus papéis, as primeiras...cartas, as avaliações, os desenhos, os catalogos de exposições e mais...
Dificil é arrumar papéis, pelo menos para mim.
Recentemente tentei organizar os meus papéis, as primeiras...cartas, as avaliações, os desenhos, os catalogos de exposições e mais...
Quando Komandu recebeu a sua primeira pensão, trouxera da cidade uma bola de futebol, novinha em folha, para animar os sábados do Centro de Acolhimento de Mutilados de Guerra.
No sábado seguinte, o jogo entre os Balalaza e os Valentes terminara antes dos noventa minutos. Tudo porque Fernando Coto, não Couto, entrou velozmente na grande área e deu um salto, tentando cabecear a bola para o fundo das malhas da baliza dos Babalaza.Mas, devido à escassez da sua altura, quase não conseguia chegar ao esférico. Para emendar a falta, levantou o braço amputado e, pelo Coto, enviou a bola para o fundo das redes. A bancada gritou golo, sob o apito do árbitro, que o invalidou.
- Que mão está esse gajo a apitar? Por acaso viram vocês uma mão tocar na bola? – perguntou uma voz da assistência.
- Mão é o que falta ao Fernando para levar à bola. – completou outra.
- Se tivesse mãos seria ele o nosso guarda-redes.
- Este tipo não serve para apitar nada.
- Deixa – se comprar por litro de sura!
- Surra é o que ele vai apanhar agora!
Os adeptos dos Valentes invadiram as quatro linhas, para acertar as apitadelas do árbitro, à pancada.Insatisfeitos ainda com as bofetadas dadas, meteram-no no fundo de um poço abandonado, para lavar o juízo. Coisa conseguida, pois, daí até ao final do torneio, Fernando Coto contou oito golos marcados, com o coto!
Fotografias de Sérgio Santimano e Luís Abélard fazem parte da exposição que inaugura dia 4 de Julho 2007, na galeria do Instituto Camões em Maputo intitulada “MOÇAMBIQUE, A ILHA A PRETO E COR”,
Passam poucos anos que conheci o Sebastião Matsinhe, se me recordo foram os primeiros anos de jornalismo lá para os 1999/2000, ali na Av.Vladimir Lénine esquina com Av. Agostinho Neto.
As comemorações do décimo aniversário do artista Matsinhe tem como tema: "O Destino é Imprevisivel, mas a Aposta é Vencer!"
Na aposta da vitória, Matsinhe arranca com uma individual intitulada Choro em Retrospectiva que será apresentada de 5 à 15 do Julho de 2007, na Associação Moçambicana de Fotografia, em Maputo, onde pretende mostrar os seus melhores quadros produzidos nos últimos dez anos de carreira.
Na colectiva ainda sem data, fazem parte amigos de profissão Calú, John Fornazini, Mário Tique, Walter Zand, Toni Paco e de outros nomes não confirmados para celebrar as comemorações do décimo aniversário do artista.
Recordar que Sebastião Matsinhe graduou este ano na África do Sul a 17 de Março, licenciatura em Artes, data em que arrancaram as comemorações do seu décimo aniversário artistico que agora escala Maputo para celebrar com os amantes das artes plásticas moçambicanas.
Familia Cabral exibindo o quadro oferecido pelo pintor Sebastião Matsinhe
A experiência prova que esta ideia é uma realidade. Já vi vários Streap`s, de diferentes modalidades (pintura, escultura...) Entre a realidade e o virtual confesso que chegou o momento de reconhecer os trabalhos dos elementos activos das artes moçambicanas em todas vertentes. Fiel dos Santos é dos artistas cujo a sua forma de expressão não precisa de ginásticas para decifrar a sua mensagem, simples directo e universal na sua linguagem.
O que achou da obra?