- Precaridade das Propostas e projectos Artisticos.
- Precaridade Criativa dos grupos e Artistas envolvidos
- Submissão dos Artistas em relação aos projectos precários.
- Falta de Verdade/Liberdade criativa dos Artistas em relação as agendas e projectos precários
- Ausência fisica do Autor nos debates artisticos e seu posicionamento em relação a precaridade dos encontros realizados.
Trabalho de Jorge Dias, realizado com alguma precaridade com apoio Humano do MUVART, alguns integrantes do projecto Identidade e do CCFM
N.B: Sem apoio da ENAV
( Texto escrito na cartolina amarela que se vê na foto )
Sexta-Feira, 27 de Julho, no final de mais uma aula alegre do professor César Cumbe, tento apreciar as obras que circundam este espaço cultural. Algo de novo esta ali colocado, a obra de Jorge Dias, uma cartolina amarela e uma rabisco a cor azul, e um boneco mostrando um sorrizo disfarçado completo, a obra onde a cor vermelha ganha espaço (dôr, sangue...).
Alimento-me do texto, 2 vezez, 3 vezes,...um contacto telefónico com artista, retira as minhas inquietações, tudo fica.
Jorge Dias, não só usa as palavras para reevindicar, diz um não, com suas tábuas atadas com plástico, usa o vermelho para uma chamada de atenção da dôr que o atinge. Recusa ser submisso, aos que adoram assambarcar valores (dinheiro) a custa de amizade ou esboços de projectos que de conteúdo não nos dizem nada.
O grito de Jorge Dias não se limita nas artes plásticas, cá por mim pergunto-me quantas ideias boas e novas estão arrumadas em gavetas porque os seus autores não aceitaram ser cúmplices ou integrar nos planos das chamadas comissões.
Porque aderir, enriquecer o preguiçoso, assambarcador, abutre que quer viver do sangue do outro e sobrevoa sempre no topo a espera do búfalo ferido.
Espero que este grito tenha um ECO abrangente, que chegue à outras esquinas onde a precaridade e a submissão é uma táctica dos amigos do além.
Agora percebo, o porque do N.B: Sem apoio da ENAV, lindo exemplo de não submissão, nem imposição. Espero que muitos de nós, em particular os artistas plásticos possam enteder este grito, pois é para o bem do artista e do movimento cultural no país e além fronteiras...a verdade deve ser dita.