fevereiro 05, 2010

MAURO PINTO - UMA QUESTÃO DE ESTADO

Há motivos visitar a Rua D’Arte durante o mês de Fevereiro. O fotógrafo moçambicano Mauro Pinto anuncia que inaugurou dia 4 de Fevereiro a sua exposição “Mauro Pinto – Uma questão de estado”...pergunto Questão de Estado? responde sim...venha apreciar, as fotos falam por sim...respondo com tristeza, estou distante Mauro, contudo diga o que podemos ver nesta temporada?...sem demora Mauro diz cada um tem sua leitura e interpretação, mas receba no e-mail duas fotos que estarão patentes na exposição.

Para Elisa Santos, autora do texto da exposição afirma que é possível reconhecer diversos estados nas fotografias de Mauro Pinto. Estados nação, estados sociais, estados pessoais. E se algum estado define o fotógrafo moçambicano é o da civil curiosidade e inquietude. Até a forma como suporta o que capta, é reflexo da sua “insatisfação”.


Saiba mais sobre Mauro Pinto aqui

Nanando até sempre...

Não sei a hora, data nem o mês, mas lembro-me que foi numa noite do inicio de 2009. Umas das tantas noites alegres que as nossas casas de pasto oferecem com ementa da casa, o Gil Vicente e o Xima...Como cheguei ao café bar Gil Vicente? Na boleia em que viajava estava sintonizada a rádio cidade, ouvia-se a voz do Sérgio Guissamulo anunciando o intervalo da noite em que Nanando e sua banda tomam conta do sitio do costume..meia volta estávamos lá...

Música e copos, abraços e assobios, mesas e até as escadas ocupadas...No palco esta Nanando a dedilhar com os olhos fechados..será vergonha da plateia? Nãoooo ele encontra-se consigo mesmo, conversa com a guitarra, transmite o que sente, dança....entre uma e outra música, o baterista da banda Miranda anuncia o titulo da composição que segue...várias temas de autoria de Nanando e interpretações de outros artistas alegraram a plateia...

Hoje o meu coração está vazio como este palco... o som da guitarra traz a mente o seu dedilhar que acompanhou alegrias e tristezas de muitos dos seus fãs...



Até sempre Nanando.

Video retirado aqui

" se me quiser elogiar não me deixes morrer,
não te irei ouvir lá onde quer que eu esteja,
se me quiser elogiar não me deixes morrer..."
(extracto do poema de José Nguila, 2005)