novembro 19, 2011

GRANDE HOTEL.

A Embaixada da Espanha em Moçambique e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, em parceria com o Núcleo de Arte, apresentam a exposição colectiva de dois fotógrafos; Mário Macilau (Moçambique) e Héctor Mediavilla (Espanha) são dois artistas emergentes da geração actual provenientes de distintas culturas e experiencias e convergidos num ponto através da arte fotográfica. Os dois fotógrafos trabalharam juntos através de um intercâmbio de criação de um projecto novo em foco sobre o Grande Hotel na cidade da Beira em Moçambique.

Esta exposição estará acompanhada também de trabalhos anteriores de ambos artistas sobre Bangladesh e Congo.



Duas perspectivas, uma essência

Exposição de Mário Macilau e Héctor Mediavilla

Núcleo de Arte, Maputo

O pensador da fotografia Roland Barthes chamava-lhe punctum: o elemento intangível – dificilmente traduzível em palavras – de uma fotografia que nos rasga e prende. «O punctum de uma fotografia é esse acaso que nela me fere (mas também me mortifica, me apunhala)». Nem todas as imagens o possuem. Ainda que a realidade retratada seja chocante, nem sempre uma fotografia nos trespassa como uma flecha. Nem sempre nos comove.

Na exposição “Grande Hotel”, patente no Núcleo de Arte de 22 de Novembro a 15 de Dezembro de 2011, os fotógrafos Mário Macilau (Moçambique) e Héctor Mediavilla (Espanha) constroem uma narrativa social – humana – através de imagens que perturbam. Que perfuram. A alegria pungente das crianças nas minas de pedras do Bangladesh (Mário). O glamour anacrónico dos sapeurs do Congo cultivando o mito da elegância (Héctor). Ou a decadência áurea do Grande Hotel da Beira, num encontro a quatro olhos que se debruça sobre um largo espectro de determinantes psicossociais: pertença, poder, ecologia, auto-estima, sobrevivência, entre outros.

Escrevendo com luz no lugar de tinta, Mário e Héctor documentam existências diversas do caleidoscópio humano, num projecto que se insere no Fundo para a Internacionalização da Cultura, da AECID, contando com apoio adicional da Embaixada de Espanha em Moçambique. Segundo os autores, «o projecto propõe uma convergência de duas mentalidades e quatro olhos, de dois fotógrafos pertencentes a contextos e gerações distintas, uma visão africana e outra europeia».

Cada obra presente é um exercício obrigatório de sensibilidade humana: duas perspectivas, uma essência.

Texto:

Cristina Pereira, jornalista

novembro 15, 2011

GYM DO POVO - no Cinema Scala em Maputo

O Coreografo moçambicano Lulu Sala através do projecto MoNo, Embaixada da Noruega apresentam a coreografia GYM DO POVO

E o povo que se cansou de ser "gymado" (ser levado para cima e para baixo com as políticas insustentáveis do governo), sai as ruas em busca de respostas, questionando quando e que a verdade brotará em nosso quotodiano, pois o povo está com fome, o povo está cansado de mentiras, o povo quer certezas, o povo quer verdades..

Ficha Técnica

GYM do Povo Coreográfo: LULU SALA

GYM do Povo Exposição Fotográfica: MAURO PINTO

GYM do Povo Exposição Escultura: GONCALO MABUNDA

GYM do Povo Poesia: SININHO PACO

Local :

Cine Teatro Scala, Av: 25 de Setembro, em frente ao continental

Dias:

Quinta-feira, 24 de Novembro às 19:30

Sexta-feira, 25 de Novembro às 21:00


No FEIMA em Maputo