Linda ideia, o chato é que a campainha está avariada...a quanto tempo não sei...uma semana? digo Sim, porque na semana de 17 à 21 de Setembro a campainha estava avariada como ilustra o papel ao lado na foto...até quando...?
setembro 21, 2007
setembro 20, 2007
NOITE DE POESIA

Sexta- Feira, 21/09/2007, no Intstituto Cultural Moçambique - Alemanha, ICMA.
Uma iniciativa do ICMA em cooperação com a União Nacional dos Escritores, UNE.
Participação do poeta britânico que está em Moçambique no âmbito do projecto Power Of The Voice da British Council.
Entradas: Livre/Mahala
Horas: 18:00 Horas
setembro 16, 2007
QUANDO A NOITE DORME...NASCE A MADRUGADA
Aquela noite não dá para esquecer, murmurava eu arredores do café Bar Gil Vicente, a caminho de casa, após uma longa jornada de copos e música.
Testado o público, Chico tinha uma missão, justificação antecipada da sua ausência de Moçambique, uma breve demonstração do que preparou para França e um teste final para os fãs muito em particular ao doador, ali representado pelo director do Centro Cultural Franco Moçambicano, Jean Michel Champault, um apaixonado pelo movimento cultural Moçambicano.
A plateia era habitual, malta das artes e letras e dos copos, claro. Bebiam-se a contar com os bolsos, mas bebiam a música sem contar com o cansaço do artista. bís,bís,bís...Um coro nalgumas vezes organizado, noutras desorganizado acompanhávamos a banda constituída por Chico na guitarra acústica e voz, Carlos Gove no baixo, Stélio na bateria, Jorge Domingos na guitarra solo. O público marcou falta vermelha ao Rufas Maculuve, pois esteve ausente, nem o seu teclado deixou ali para disfarçar...
Para fechar a lacuna da ausência do Rufas, Chico em jeito de provocação chamou o Jorge Domingo, este que mostrou que filho de peixe sabe nadar, ali a conversa era acústico e solo, duas linguagens simples de perceber para um ouvido apurado, era uma guerra de melodias, harmonia, num duplo dedilhar com uma só mensagem, agradar a alma...na plateia, murmuravam: - estes gajos tocam...
Definitivamente a noite dormia...acordava assim a madrugada, os amantes das artes e letras iam chegando, Chico também atento a plateia saudava os que conseguia reconhecer, uns gritavam para se evidenciar...outros pediam temas do seu gosto, Chico seguia o repertório combinado com a banda, se É QUE tinham mesmo combinado....
Chico deixou de dedilhar, colaborou com o improviso do Filimone Meigos. Um dia memorável, acredito que a obra de arte é aquela que não se repete...neste estilo, no mesmo local, a mesma hora e a mesma velocidade...duvido.
Estava bom demais, até porque comemoravamos o dia da vitoria, 7 de setembro, em plena madrugada de 8 do mesmo mês... Entre os assistentes também estava José Mucavel, este, sem autorização se fez ao palco...puxou o microfone, entrou na onda da banda e cantou Nkululeko...linda interpretação num dia de festa...com esta composição atravessávamos rios espiritualmente...
Espectáculo lindo, porém vai um reparo para a produção, 22.30 hora agendada para o espectáculo, mas teve seu inicio a 00.00h, assim não dá...ausência de elementos da banda sem justificação ao público também não joga.
Os ponteiros giravam e indicavam 03:00 horas. A sala estava vazia e palco se despedia do público...venham sempre...