fevereiro 15, 2010

ODISSEIA de Walter Zand no espaço Joaquim Chissano na Mediateca do BCI

O artista plástico moçambicano Walter Zand apresenta a sua terceira exposição individual no espaço Joaquim Chissano, na Mediateca do BCI de 16 a 27 de Fevereiro. A mostra com titulo ODISSEIA será composta por cerca de 30 obras nas modalidades de pintura, cerâmica, desenho e instalação.
Na exposição Odisseia, o artista explora visualmente manifestações pertencentes ao universo da literatura visual e dos ritmos das cores da cultura moçambicana, de África e do mundo em geral, fazendo uma releitura permanente das tradições do dia-a-dia.

Para as criações do Odisseia o artista tem como suporte principal, dentre vários nomes, pensamentos de artistas como Fela Kuti (Nigéria) Ricardo Rangel, Malangatana, Mia Couto, José Craverinha (Moçambique)

Nesta terceira exposição individual, o artista pretende mais uma vez apresentar as diversas formas de aprendizagens tidas durante a pesquisa de 2 anos nas cidade de Maputo (Moçambique) – Cidade do Cabo (África do Sul) e a sua busca permanente em técnicas e pensamentos novos na abordagem dos seus trabalhos.

Não querendo pintar apenas para si, Walter Zand apresenta Odisseia para um brinde com os apreciadores das artes e não só.

ODISSEIA

A natureza é a única “culpada” pela existência da Odisseia que hoje presenciamos, pois ela colabora com Walter Zand na concretização dos seus projectos. Afinal a vida é um projecto de sonho! É necessário perceber que a Odisseia, aqui apresentada, não é a do Walter Zand, mas do Messias do mundo dos mortos e dos vivos que ele representa pois, a vida é um eterno retorno.

O Odisseia não é um desabafo, mais sim "fragmentos" de um espelho manifestados em cada um de nós e expressos sob forma de alegria nas mãos de Walter Zand. Como cada Homem possui uma musa, Walter Zand transforma essa musa da literatura, da música, da dança (...) revelando-a nas artes plásticas.

A dialéctica com a natureza e o uso das habilidades, emanadas do Ser Supremo e reveladas pelo artista, “criam” o belo. O belo como manifestação interna da alma. O artista “grita” pela responsabilização social do Homem enquanto ser pensante e altruísta.

O Arco Íris das obras do Walter Zand convidam-nos a uma “terapia” de reintegração de nós mesmos.

Ah ! A génese da longa viagem, até esta paragem, começou quando o menino tinha 10 anos. Na altura, a avó havia lhe entregue dinheiro para comprar amendoim e, em contrapartida, carregado de sonhos “desviou” o valor a favor de algumas “bisnagas” de acrílico que marcaram o início da sua aventura artística.

A presente exposição, destaca os “becos” das zonas suburbanas revelando a outra imagem que em senso comum geralmente são conotados como espaços de maldição.
Conheça outros trabalhos o Walter Zand aqui e aqui

3 comentários:

Ximbitane disse...

Se "O Odisseia não é um desabafo, mais sim "fragmentos" de um espelho manifestados em cada um de nós e expressos sob forma de alegria nas mãos de Walter Zand. Como cada Homem possui uma musa, Walter Zand transforma essa musa da literatura, da música, da dança (...) revelando-a nas artes plásticas", eu vou, eu vou... quiça não me faço musa?

mãos disse...

Xmbitane,

Vai, vai e leve amigas assim haverá mais musas ...logo haverá outras Odisseias em 2010...

Obrigado pela visita neste cantigo "Mãos"

Candido disse...

Força ai Makweru... A arte eleva o Homem e mostra o caminho da eternidade