Com este concurso público, o Município da Matola pretende encontrar uma entidade competente e capaz de continuar, a partir da edição deste ano, a realizar os festivais na mesma linha que vinha sendo levada pelo Município da Matola.
Ao primar por esta iniciativa, o Conselho Municipal da Cidade da Matola pretende deixar de organizar os festivais de Jazz, pois, como se sabe, o evento era produzido por aquela autarquia, que foi quem desenhou e massificou a ideia.
Dados fornecidos ontem ao nosso Jornal por Licínio Mauaie, do Município da Matola, indicam que no quadro das responsabilidades entre as partes, a autarquia ressalvou que gostariam que a entidade a quem será entregue o projecto continuasse a trabalhar dentro do mesmo espírito, o que significa, por exemplo, que a maior parte das bandas a marcarem presença fossem moçambicanas.
Por outro lado, o evento não deve mudar de nome, continuando a ser conhecido como: “Festival de Jazz da Matola”, e do local da sua realização, que é no Auditório Municipal da Matola.
Licínio Mauaie disse ainda que, já foram traçados os critérios do concurso, sendo que o mesmo está previsto para que seja lançado já em Fevereiro próximo.
A primeira edição deste evento teve lugar em 2006 e contou com a actuação de músicos moçambicanos que se dedicam àquele estilo. No arranque do evento, os organizadores decidiram homenagear o falecido músico Gito Balói (1965-2004).
A homenagem a Gito Balói, baixista e cantor moçambicano que se tinha radicado na África do Sul, derivou do facto de ele ter sido matolense antes deixar a sua terra natal para procurar melhores condições de vida no país vizinho.
Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, Hortêncio Langa, Nanando, Jorge Domingos e as bandas Matola Jazz, Malhangalene Jazz Quartet, Manganês, Pazedi, Tucan-Tucan e Nondje foram as primeiras estrelas a actuar no primeiro festival daquela autarquia, que tem como patrono o edil Carlos Tembe.
Foto: Ouri Pota
Texto: Jornal Noticias, 24/01/08
3 comentários:
bela homenagem ao carlos tembe esta que matola está a fazer. que sua obra continue e que se brade pelos quatro cantos do mundo sobre o seu feito. como se diz: uma obra bem feita perdura o seu mestre.
Que legal esse concurso!
Que legal esse concurso. E divulga a cultura local né?
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