outubro 15, 2010

ANTONIO MARCOS EM CONCERTO| HOJE SEXTA 15 OUTUBRO 2010 | 21H

ANTÓNIO MARCOS
em Concerto - Lançamento do novo álbum "Solo & Unplugged"

CONVIDADOS
David Macuacua (Ghorwane)
Roberto Chitsonzo(Ghorwane)
& Xidiminguane

Local : Centro Cultural Franco-Moçambicano
Data : Sexta 15/10/2010
Hora : 21h
Entrada : 400MT

Produção : Ekaya Productions Lda

setembro 22, 2010

Butcheca apresenta a universidade da Rua


Esta patente na ART IN PARK a exposição Universidade da Rua do artista plástico moçambicano Butcheca. Nesta que é a sua segunda exposição em Portugal, o artista mantêém se "agarrado" as influências do seu dia-a-dia en Moçambique.

Quem passar por Lisboa aqui vai a referência:
Associação Cultural ART IN PARK, SPAZIO DUAL by IMV, Av. da República, 41, LISBOA

Como chegar:
Metro Saldanha
Autocarros 21, 36, 44, 91, 727, 732, 738, 745

Saiba mais sobre Butcheca [Moisés Ernesto Matsinhe Mafuiane ] visitando o blogue http://butcheca.blogspot.com


2010
SALTANDO À CORDA. Jumping to Rope.
160 cm X 95 cm. Óleo e acrílico s/ tela. Oil and acrilic on canvas.
2010

maio 28, 2010

Banda XITENDE apresenta Projeto Djingo no CCFM


MÚSICA | XITENDE
Sexta 28 de Maio | 20h30 | 200MT | 150MT<27anos>

Projecto Djingo
Djingo, líder da banda, muito cedo partiu deixando um estilo de música que caracteriza a banda Xitende. Longos anos de música e de muita composição para este grupo que lança o seu primeiro CD em homenagem a Valdemar Mbezane. Marrabenta, funk, reggae e pantsula foram ao longo dos anos entre outros estilos de música os que moldaram esta banda num estilo aberto ao mundo.

Saiba mais [aqui]


maio 10, 2010

Longe de Casa com CHENY WA GUNE QUARTETO

A cada dia que nasce tenho dito: contagem decrescente a terra natal...contudo o calor dos amigos [as] de cá e do outro lado reduzem a distância e as saudades de casa [Moçambique].

Hoje estou em casa ao som do
Jinji Jinji do CHENY WA GUNE QUARTETO... haverá ou não prejuizos ? Não tenho resposta...vou dançar apenas...



Track name: Jinji Jinji
Edited by: paulo D. (Litho) Sithoe
(Logaritimo)Mocambique 2009
imgens de aiquivo: Andrew Tracey

Veja mais videos do CHENY WA GUNE QUARTETO dando um click nos titulos :

-
Cheny wa gune xigono xa mbacone

- Quarteto Cheny Wa Gune no Mafalala Libre

-
Cheny wa gune Quartet

abril 05, 2010

AFRICAN REMIX na Galeria 9ARTE em Lisboa


Faz tempo que recebi este convite para apreciar as obras do artista plástico moçambicano, Ilídio Candja, na galeria 9Arte em Lisboa. Acredito que ainda vou a tempo, pois a mostra encerra no dia 26 de Abril de 2010.

Pela curiosidade pergunto ao artista o que poderea agrader os meus "olhos" Ilídio disse apenas que apresenta trabalhos novos, dos quais não os conheco, pois já não o visito [no atelier ] a muito tempo e acrescenta que são trabalhos produzidos entre 2009 até meados de Fevereiro de 2010.

Tomo como base a pintura rupestre e trago para actualidade contemporânea o meu ponto de vista em relação a esta arte ancestral. “Remixando” estas pesquisas com as minhas ideias, surgem as pinturas que a maior parte chamo-as de Metamorfose”.- afirma Ilídio Candja

Ilídio Candja
Foto: Ouri Pota

Ilídio Candja dedica-se exclusivamente a pintura com intuito de divulgar a cultura moçambicana. Para este ano [2010] tem agendado mais duas exposições individuais nos meses de Maio em Braga, na Galeria IKON e em Novembro na galeria Aparte, no Porto.

Saiba mais sobre obra do Ilidio Candja aqui, aqui e aqui

março 24, 2010

ESCULTOGRAFANDO

Alexandria e Yuri Valy apresentam ESCULTOGRAFANDO



Local : Rua d' Arte [ Maputo - Moçambique]
Inaugurado : 12 de Março
Até : 31 de Março

Saiba mais sobre Alexandia [aqui] e [aqui]

março 19, 2010

Ocupações Temporárias 20.10

Exactamente como o título indica, esta exposição define-se pela ocupação temporária de um determinado espaço, ou de um conjunto de espaços, com obras de arte contemporânea.

São espaços não formais ou territórios com vocação de lugares públicos e cuja presença de obras artísticas fará ganhar outro tipo de visibilidade e potenciará como lugares iconográficos e simbólicos na história da cidade de Maputo.

Conceptualmente esta proposta visa permitir uma nova leitura de obras e de espaços. Uma abertura ao olhar do cidadão que é convidado a visitar e a ocupar áreas mais ou menos reservadas, áreas que estão fora do seu roteiro diário de vivência da cidade, apesar de serem locais “conhecidos”. Da mesma forma, pretende-se favorecer o contacto do público com a arte, a arte de artistas moçambicanos no caso, “entidade” tantas vezes mencionada nos discursos diários mas que habitualmente se expõe em locais reservados, “fora de mão”.

As ocupações, propositadamente, optaram por não efectuar alterações do espaço físico onde ocorrem. Não há lugar para o derrube de paredes ou a construção de estruturas. Há contudo a intenção de “perturbar” o espaço público: o espaço público físico através da presença das obras de arte, e o espaço público de opinião e de discussão através das temáticas que cada artista aborda.

A ironia do título da ocupação “Eu quando era o último” de Gonçalo Mabunda mora nos materiais esgotados e rejeitados que o artista ressuscita, regenera e reintegra, exibindo-os num espaço último do Clube Ferroviário, clube de vitórias, onde apenas a condição de ser o vencedor, de ser o primeiro se valoriza.

A banca de Gemuce no Mercado Central tem uma estranha mercadoria. Três peças evocam um “Mercado de prioridades”. Um homem vestido de dinheiro, um porco que carrega todo o consumismo e um frágil peixe de papel colocam as questões do poder, da saúde, da subsistência, da precariedade. Ficam expostas. Como se de um leilão se tratasse. Quem dá mais?

A intervenção de Maimuna Adam remexe com a memória e com as relações que vamos construindo com os locais e com as coisas que manuseamos diariamente. “Papel” é uma instalação vídeo que ocupa a área tecnológica da Minerva Central e é também uma exposição de desenhos da artista espalhados pela centenária livraria da baixa de Maputo.

Bem-vindo/Welcome/Bienvenue, expressão típica da hotelaria, carrega uma demonstração de afecto a quem chega e também o desejo de acolher, de tornar a mais vulgar estadia temporária, num momento tão confortável como se estivesse “em sua casa”. É essa relação, entre o espaço a que se chama casa e a possibilidade de acolher o outro, que Mauro Pinto explora através das fotografias que apresenta no Hotel Escola Andalucia.

Na exposição permanente da Sala Etnografia do Museu de História Natural, encontramos, sem que nos choque, os desenhos de Pinto. Esta “Etnografia Contemporânea” elimina os intervalos do tempo e coloca lado a lado o ancestral e o actual, numa narrativa sem sobressaltos, que nos impele à análise crítica dos nossos gestos quotidianos, como se de antiguidades se tratassem.

Casa Coimbra” é a crónica de uma morte anunciada. O velho estabelecimento da baixa de Maputo desaparecerá e dará lugar a mais um novo prédio com uma vintena de andares. Ceslestino Mudaulane ocupa uma ruína na Eduardo Mondlane (junto ao Infantário 1º de Maio) e transforma-a numa obra de arte prestes a ser demolida, provocando o debate sobre o património e o urbanismo da cidade.

Seis discursos de seis artistas, escolhendo cada um o sítio mais propício para nos falar do que o perturba mas também do que a sua arte propõe para nos “ocupar”.

Pensada como uma rota pela cidade, numa evocação às rotas do “Chapa”, a exposição contém seis exposições. Pode começar-se por qualquer uma delas, fazer o percurso todo ou apenas parte, dividir em diferentes etapas ou cumprir tudo de uma vez.

E. Santos
Maputo, Março 2010
http://ocupacoestemporarias.blogspot.com/

março 08, 2010

“Não tiramos emprego aos sul-africanos”

O jovem baixista moçambicano Hélder Gonzaga diz que muitos mú­sicos sul-africanos têm visto os artistas moçambicanos que resi­dem e trabalham na África do Sul como estando a tirar-lhes o emprego.

Na opinião deste viola-baixo, isto decorre do facto de os artistas moçambicanos apresen­tarem trabalhos com muita qua­lidade. “Nós trabalhamos para isso. E somos diferentes dos mú­sicos sul-africanos. Temos mais um condimento que é diferente deles. Eles sempre perguntam o que há em Moçambique. Somos diferentes”, manifestou-se. Se­gundo Gonzaga, o país possui artistas com talento, o que falta é a educação musical.

Saiba mais na página do jornal O PAIS [aqui]

março 05, 2010

Odisseia

O blogue MaosdeMocambique e o artista Walter Zand agradecem a todos que tornaram possível a divulgação e realização da exposição Odisseia.

Aos que não puderam apreciar a exposição por diversos motivos, aqui está o resumo em fotografias.










Conheça o blogue do Walter Zand: http://www.walterzand.blogspot.com

Fotos enviadas por:


Walter Zand

Ximbitane


março 03, 2010

Semana da Mulher 2010 no CCFM

Organização da Mulher Moçambicana (OMM)

Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM)

Segunda 08 de Março | Dia Mundial da Mulher

Grande encontro com mulheres do mundo.

18H | CCFM | Mesa Redonda | Tema : MULHERES & FRONTEIRAS
Paulina Chiziane (escritora - Moçambique)
Rachel Uziel (escritora – França)
Conceição Evaristo (escritora – Brasil)
Moderador : Mia Couto (escritor – Moçambique)

20H | CCFM | Inauguração da Exposição Fotográfica
“Mulheres & Fronteiras”
Selecção final entre os 50 fotógrafos que participaram no concurso.
Entrega dos Prémios.

ENTRADA LIVRE

fevereiro 23, 2010

Estevão Mucavele expõe no CCFM

O Centro Cultural Franco - Moçambicano acolhe hoje dia 23 de Fevereiro as 18h30 a inauguração da exposição Individual do pintor moçambicano Estevão Mucavele.


ESTEVÃO MUCAVELE | BIOGRAFIA Nasceu em 1941, em Manjacaze, Maússe (Moçambique), no seio de uma família de camponeses. Estudou numa escola de missionários católicos, mas não foi além do 3ºano de instrução primária. Aos 16 anos, ele trabalhou nas minas de África do Sul, local de eleição dos moçambicanos em busca de melhores condições económicas. Aí permaneceu até 1958, data em que aceitou o emprego de encarregado de limpezas de uma galeria de arte em Joanesburgo, onde se manteve até 1966.

Aos 25 anos, na Cidade de Cabo começou a desenhar, a pintar e a frequentar exposições e galerias de arte. Em 1968 realizou a sua primeira exposição individual e, três anos mais tarde, passou a dedicar-se a tempo inteiro à arte. Em 1975, por ocasião da Independência, regressou a Moçambique onde continuou a pintar. Ele não usa nenhum pincel mas apenas espátulas e tintas de óleo, numa técnica que ele mesmo chama: “Técnica do Mucavele, que nenhuma universidade pode ensinar”!

O CCFM em parceria com o Núcleo de Arte, a Escola Nacional de Artes Visuais e Gungu Produções, além de oferecer ao público a exposição do Mestre Mucavele, realiza um documentário sobre o homem, a vida e a obra (estreia Setembro 2010).

Texto e fotos retirados aqui

Saiba mais sobre o artista aqui, aqui e aqui
a

fevereiro 18, 2010

2010 Ano da Marrabenta

Stewart Sukuma escreveu a dias, semanas ou meses “Músicos: vamos decretar este ano como o ano da marrabenta. se cada músico fizer uma marrabenta não vai haver falta de música para dançar. Vamos também fazer fena, magika, tufo.” recebi recentemente do artista o link para ver o seu vídeo e dar opinião...Eu opinião?...aceitei e partilho com quem passar pelo Mãos de Moçambique...se puder deixe também a sua opinião



Ficha técnica:
Vídeo: Xitchuketa Marabenta [Não oficial]
Musica e Letra de Stewart Sukuma
Arranjos e todos instrumentos excepto Soprano Nelton Miranda soprano Muzila
Coros: Cizaquel Matlombe e Filo Cambula
Concepção do Vídeo: Agostinho Uanicela
Edição: Agostinho Uanicela

Assisti o vídeo, gostei e lembrei me de alguns dizeres do Stewart Sukuma patentes no livro Marrabentar, de Amâncio Miguel, o qual passo a citar: “aqui a música nunca serviu como um grande meio de comunicação, porque as pessoas continuam a pensar que o músico só serve para animar a malta”

Recordando-lhe a citação acima, perguntei ao músico se ainda mantinha este pensamento. Stewart disse que a música é um instrumento poderosíssimo de comunicação. Podemos sim juntar o útil ao agradável (comunicar e dançar)...algumas pessoas, mas poucas, já valorizam o facto das músicas terem uma mensagem consistente e objectiva...ainda é uma minoria... a persistência pode ser uma arma para a mudança, o problema é que as pessoas querem resultados imediatos...eu não negoceio a minha música...

Conheça outros trabalhos de Stewart Sukuma aqui, aqui e aqui

SALIMO MOHAMAD & KWAMULA BAND

A informação chegou através do facebook... Salimo Muhamad é o cartaz de amanhã sexta feira, 19 de Fevereiro no Mafalala Libre.

Salimo será acompanhado pela banda "Omba Mo" esta que Salimo apelidou de Kwamula Band...


O estilo do cartaz já diz tudo. Não conheço as dimensões do palco do Mafalala Libre...para Salimo a arte de representar não precisa de dimensões...quem tiver disponibilidade (financeira e não só) aconselho esta noite de 19 de fevereiro...

Veja o video a seguir, Salimo na "Noite das Estrelas", um concerto de Jomalu realizado no Centro Cultural Franco Moçambicano.


fevereiro 15, 2010

ODISSEIA de Walter Zand no espaço Joaquim Chissano na Mediateca do BCI

O artista plástico moçambicano Walter Zand apresenta a sua terceira exposição individual no espaço Joaquim Chissano, na Mediateca do BCI de 16 a 27 de Fevereiro. A mostra com titulo ODISSEIA será composta por cerca de 30 obras nas modalidades de pintura, cerâmica, desenho e instalação.
Na exposição Odisseia, o artista explora visualmente manifestações pertencentes ao universo da literatura visual e dos ritmos das cores da cultura moçambicana, de África e do mundo em geral, fazendo uma releitura permanente das tradições do dia-a-dia.

Para as criações do Odisseia o artista tem como suporte principal, dentre vários nomes, pensamentos de artistas como Fela Kuti (Nigéria) Ricardo Rangel, Malangatana, Mia Couto, José Craverinha (Moçambique)

Nesta terceira exposição individual, o artista pretende mais uma vez apresentar as diversas formas de aprendizagens tidas durante a pesquisa de 2 anos nas cidade de Maputo (Moçambique) – Cidade do Cabo (África do Sul) e a sua busca permanente em técnicas e pensamentos novos na abordagem dos seus trabalhos.

Não querendo pintar apenas para si, Walter Zand apresenta Odisseia para um brinde com os apreciadores das artes e não só.

ODISSEIA

A natureza é a única “culpada” pela existência da Odisseia que hoje presenciamos, pois ela colabora com Walter Zand na concretização dos seus projectos. Afinal a vida é um projecto de sonho! É necessário perceber que a Odisseia, aqui apresentada, não é a do Walter Zand, mas do Messias do mundo dos mortos e dos vivos que ele representa pois, a vida é um eterno retorno.

O Odisseia não é um desabafo, mais sim "fragmentos" de um espelho manifestados em cada um de nós e expressos sob forma de alegria nas mãos de Walter Zand. Como cada Homem possui uma musa, Walter Zand transforma essa musa da literatura, da música, da dança (...) revelando-a nas artes plásticas.

A dialéctica com a natureza e o uso das habilidades, emanadas do Ser Supremo e reveladas pelo artista, “criam” o belo. O belo como manifestação interna da alma. O artista “grita” pela responsabilização social do Homem enquanto ser pensante e altruísta.

O Arco Íris das obras do Walter Zand convidam-nos a uma “terapia” de reintegração de nós mesmos.

Ah ! A génese da longa viagem, até esta paragem, começou quando o menino tinha 10 anos. Na altura, a avó havia lhe entregue dinheiro para comprar amendoim e, em contrapartida, carregado de sonhos “desviou” o valor a favor de algumas “bisnagas” de acrílico que marcaram o início da sua aventura artística.

A presente exposição, destaca os “becos” das zonas suburbanas revelando a outra imagem que em senso comum geralmente são conotados como espaços de maldição.
Conheça outros trabalhos o Walter Zand aqui e aqui

fevereiro 11, 2010

Um simples olhar sobre Miro

Exposição : "Um simples olhar sobre Miro"
Miro (Valdemiro Matose - 1965-2002)
De 8 à 20 de Fevereiro de 2010
Local : Centro Cultural Franco Moçambicano

[Pego-me com o coração, zango-me com o corpo Mas não faço mal àquela que adoro]

Estes versos de Paul Éluard, grande poeta francês e enorme impulsionador do movimento surrealista, definem, a meu ver, tudo quanto tinha e era o MIRO: um enorme coração, não dava muita importância às coisas terrenas e tinha uma desmedida, terna e protectora paixão pela Arte.

Comecei a acompanhar o seu trabalho criativo a partir de meados dos anos oitenta do século passado e cedo pude notar as qualidades notáveis daquele jovem alto e magro,tímido,introvertido,mas com um trato muito afável e sempre disponível para ouvir uma opinião ou para pedir um livro que pudesse ler sobre diferentes assuntos que ,então,o interessavam. Como se pode ver em algumas das suas obras,os livros também eram companheiros inseparáveis deste nosso amigo.

A década de noventa revelou um pintor incansável e intenso nas suas propostas artísticas, mostrando caminhos e ideias em clara ruptura com o que se vinha fazendo nas Artes Plásticas em Moçambique.

O nosso pequeno,mas naquela altura exuberante, mercado da arte encarregou-se de o destacar colocando todos os seus trabalhos nas mãos de coleccionadores rendidos às faculdades únicas do seu talento.

O MIRO aproximou-se das estrelas e por lá quis ficar.

Nós, aqui em baixo, continuamos a vê-lo como um dos maiores nomes da Pintura Moçambicana Contemporânea.

Obrigado Amigo.

Álvaro Henriques

Texto e imagem retirados aqui

Saiba mais sobre Miro aqui

fevereiro 05, 2010

MAURO PINTO - UMA QUESTÃO DE ESTADO

Há motivos visitar a Rua D’Arte durante o mês de Fevereiro. O fotógrafo moçambicano Mauro Pinto anuncia que inaugurou dia 4 de Fevereiro a sua exposição “Mauro Pinto – Uma questão de estado”...pergunto Questão de Estado? responde sim...venha apreciar, as fotos falam por sim...respondo com tristeza, estou distante Mauro, contudo diga o que podemos ver nesta temporada?...sem demora Mauro diz cada um tem sua leitura e interpretação, mas receba no e-mail duas fotos que estarão patentes na exposição.

Para Elisa Santos, autora do texto da exposição afirma que é possível reconhecer diversos estados nas fotografias de Mauro Pinto. Estados nação, estados sociais, estados pessoais. E se algum estado define o fotógrafo moçambicano é o da civil curiosidade e inquietude. Até a forma como suporta o que capta, é reflexo da sua “insatisfação”.


Saiba mais sobre Mauro Pinto aqui

Nanando até sempre...

Não sei a hora, data nem o mês, mas lembro-me que foi numa noite do inicio de 2009. Umas das tantas noites alegres que as nossas casas de pasto oferecem com ementa da casa, o Gil Vicente e o Xima...Como cheguei ao café bar Gil Vicente? Na boleia em que viajava estava sintonizada a rádio cidade, ouvia-se a voz do Sérgio Guissamulo anunciando o intervalo da noite em que Nanando e sua banda tomam conta do sitio do costume..meia volta estávamos lá...

Música e copos, abraços e assobios, mesas e até as escadas ocupadas...No palco esta Nanando a dedilhar com os olhos fechados..será vergonha da plateia? Nãoooo ele encontra-se consigo mesmo, conversa com a guitarra, transmite o que sente, dança....entre uma e outra música, o baterista da banda Miranda anuncia o titulo da composição que segue...várias temas de autoria de Nanando e interpretações de outros artistas alegraram a plateia...

Hoje o meu coração está vazio como este palco... o som da guitarra traz a mente o seu dedilhar que acompanhou alegrias e tristezas de muitos dos seus fãs...



Até sempre Nanando.

Video retirado aqui

" se me quiser elogiar não me deixes morrer,
não te irei ouvir lá onde quer que eu esteja,
se me quiser elogiar não me deixes morrer..."
(extracto do poema de José Nguila, 2005)