abril 16, 2009

SEMANA DO LIVRO MAPUTO

Veja o programa completo aqui

NÃO FAREI APENAS SIMBIOSE ENTRE O AFRO-JAZZ E O GOSPEL

Pela manhã…uma mensagem dando a conhecer a apresentação do Alfa no Café Bar Gil Vicente em Maputo, sexta feira 17 de Abril, as 22.30h, chega ao meu correio electrónico (e-mail). 

Feliz não estou...pois vou perder a noite em que o Alfa vai cantar…se calhar encantar (?)…mas não podemos estar em todas (risos)…busco a memória os bons momentos passados no sítio do costume. (me lembro que já subi ao palco, improvisei, deu tudo errado mas…enfim). 

 

Como solução, convido aos amantes do Gospel e do Afro- Jazz para o Sítio do Costume…mas antes Alfa descreve como será a noite de sexta feira, 17 de Abril.

 

Alfa: Nessa noite procuro não só mostrar a simbiose entre o afro-jazz e o gospel, mas também com a marrabenta. Arranjei as músicas de modo a espelharem aquilo que sou musicalmente e como cidadão: gospel (como cristão), jazz (como artista) e marrabenta (como moçambicano).

 

Vou apresentar temas novos e uma montagem de espectaculo diferente dos anteriores.

Tenho o guitarristra Valter Mabasso como convidado com quem irei fazer uma combinação entre acústica e electric jazz guitar.

 

Mãos: Quantos temas vais oferecer aos visitantes do Gil ?

Alfa: Vou apresentar cerca de 15 (quinze) temas

 

Mãos: - Já lhe perguntei algures…suas apresentações estão agarradas ao Gil ou será a mola (o caché) que lhe pagam ?

 

Alfa: O que esta por detrás disso é o facto de para nós fazedores de música ao vivo, não haverem muitos espaços disponiveis para apresentações.

  

Para músicos de jazz e fusion as casas de pasto são o único local onde podemos tocar sem olhar para o caché, pois todo o músico de jazz pertence a casas de pastos. Hahah.

 

Num Gil Vicente eu até posso tocar de borla, porque é onde eu pertenço… hahaha...Maputo, que é o centro de entretenimento, só conta com duas (2) casas de música ao vivo por excelência (Gil e a Rua d’arte), o que limita o número de aparições e variedade de locais para meus espectaculos. Como solução só se pode recorrer a espectaculos de auto-produção, que poderiam ser em grandes salas.

 

Estou neste momento em fase de preparação do meu álbum que se Deus quiser estará pronto até setembro deste ano. Sendo assim poderei realizar o show de lançamento numa das salas da cidade.

 

Isso não veda qualquer possibilidade de por antes da conclusão do álbum, aparecer em grandes salas, desde que hajam convites… hahaha 




Quem é ALFA MAGAIA?

 

Há quem o chama por Alfa Magaia outros por Thulana. Eu conheci-o pela forma como brinca com a voz(risos), via seus concertos na Televisão de Moçambique,TVM, alías foi o mundo do Gospel que nos apresentou o jovem na época do Dynamic Youth Choir, do qual foi  um dos fundador.

 

Com fortes influências de gospel e jazz, considera-se músico e não um mero vocalista, apresentando um repertório que se resume numa perfeita dos dois estilos, o gospel e o jazz.

 

Consta no seu curriculum os prémios na 2ª edição do concurso Cross Roads e também da 1ª edição do concurso Francofonia.  Sua humildade em relação ao seu talento tem o feito trabalhar com músicos como Reverevendo Arão Litsure, Chico António, José Mucavele...os grupos de Afro-jazz Funga Banga e Satellite jazz Project, Stewart Sukuma, Moreira Chonguiça, Lizha James, Toni Django...

Oiça e veja Alfa Thulana aqui e aqui .Para os que estão em Maputo podem sintonizar no dia do show a Rádio Cidade 97.9 Fm 

abril 14, 2009

EU, EX-DROGADO ME CONFESSO

EU, EX-DROGADO ME CONFESSO é titulo da obra a ser lançada amanha na Mediateca do BCI, Maputo, pelas 18 horas.

Desejo aos autores Alberto Balate e Rogério Nhamue sucesso e que a obra seja o exemplo para os jovens que estejam envolvidos com a droga. 

Desta obra (hoje bebe) recordo a preocupaçao do Rogério Nhamue que sem medir forças andava a bater portas para ver o livro nas prateleiras...imprenso na altura em formato A4, a obra passou a ser “companheira” do Rogério, alias continua, mas de hoje em diante será também companheira de que o adquirir ou requisitar com vista a conhecer as estórias de Alberto Balete...

Como surge a obra?

A obra resultou da iniciativa de Rogério Nhamue, amigo de Alberto Balate, quem tomou a iniciativa de escrever os depoimentos do Alberto nos intervalos de lucidez do consumo de drogas. Rogério Nhamue acompanhou quase todos momentos da vida atribulada do amigo Alberto, à deriva no submundo da droga. Depois, apresentou algumas estórias, já escritas ao amigo. Por sua vez, Alberto Balate passou a escrever os seus depoimentos que, mais tarde, recebiam o toque final de Rogério Nhamue e assim resultaram em livro.

Actualmente, Alberto Balate dirige a Associação Mãos Livres da Droga, da qual é presidente. 

Parabéns a Ndjira por ter acreditado nos manos Rogério Nhamue e Alberto Balate pelo desafio.